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segunda-feira, março 29, 2004

Galo confirma ponta e vantagem com goleada (Jorge Gontijo-UAI)

Com uma goleada por 5 a 2 sobre o Rio Branco, em Andradas, o Atlético terminou a fase classificatória do Campeonato Mineiro na liderança e conquistou a vantagem de dois resultados iguais nas semifinais e, se passar, na final da competição. O adversário alvinegro será a Caldense, de Poços de Caldas. Já o Rio Branco terminou o Estadual na lanterna e está rebaixado para o Módulo II no próximo ano.

Após um começo mais disputado, o Galo tomou conta do jogo no Parque do Azulão. Aos 14 minutos, o time alvinegro abriu o placar com o armador Renato, que completou de cabeça o cruzamento do atacante Wagner. Quatro minutos mais tarde, o Atlético chegava ao seu segundo gol. Desta vez Wagner, de voleio, pegou de primeira o passe de seu companheiro de ataque, Alex Mineiro.

A superação prometida pelo Rio Branco não se apresentava em campo. O drama do rebaixamento cada vez mais próximo deixou o Rio Brando perdido no gramado do Parque. O time de Andradas não conseguia atacar e a fragilidade de sua defesa resultou no terceiro gol alvinegro, aos 29 minutos. O lateral Rubens Cardoso invadiu a área e só tocou para o meia Tucho mandar a bola para as redes do Azulão.

Em seu melhor ataque na etapa inicial, o Rio Branco conseguiu diminuir. Após a grande defesa do goleiro Eduardo, escanteio para o time de Andradas. Na cobrança, a defesa atleticana falhou na marcação e Ferrete cabeceou para o gol, aos 34 minutos. Para complicar ainda mais a situação do Rio Branco, o volante Souza foi expulso aos 44 minutos, após fazer falta em Tucho e receber o segundo cartão amarelo.

Na saída para o intervalo, o atacante Alex Mineiro prometeu: “Vamos batalhar no segundo tempo e vou tentar marcar meu gol”. E, logo aos três minutos, ele fez sua parte. Roubou a bola do zagueiro e tocou na saída do goleiro: 4 a 1. Mas um minuto depois, o atacante perdeu a cabeça. Alex Mineiro sofreu falta, revidou e foi expulso de jogo. Com isso, ele está fora da primeira partida das semifinais.

Na metade da etapa, o Atlético alterou seu time. Saíram Tucho e Wagner. Em seus lugares entraram Dejair e Marco Antônio, que fez sua estréia oficial. Logo no primeiro lance, Marco Antônio sofreu pênalti. Quem cobrou foi Dejair, que fez o quinto do Galo no jogo e seu primeiro pela equipe. O Rio Branco ainda diminuiu com Ferrete, de pênalti, aos 43 minutos. Final: 5 a 2 para o Atlético.

quinta-feira, março 25, 2004

PÉSSIMO RESULTADO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bonamigo volta a lamentar a falta de atenção (Rodrigo Fonseca/Portal Uai)

Só restou ao técnico do Atlético, Paulo Bonamigo, lamentar a derrota por 3 a 0 para o Santo André, nesta quarta, no ABC Paulista, pela partida de ida da 2ª fase da Copa do Brasil. Na véspera do jogo, ele por várias vezes deu entrevistas ressaltando o pedido feitos aos seus jogadores para manterem a atenção durante todo o jogo. Mas em campo, os vacilos da defesa e os erros no ataque forma decisivos.

Logo no início do jogo, numa falha de posicionamento da defesa, o Galo levou o primeiro gol. Desorganizado, o time alvinegro teve de sair em busca do empate e facilitou o jogo para o adversário. “A gente deveria ter tido mais atenção, já que levamos um gol nos primeiros minutos e fomos obrigados a mudar nosso plano de jogo, que era atuar em cima do erro do adversário. Como sofremos um gol muito cedo, tivemos de trabalhar contra um time bem armado e ainda por cima em um campo irregular”, disse Bonamigo.

O Atlético criou algumas poucas oportunidades, mas a finalização também deixou a desejar: Na busca pelo gol na casa do adversário, o Galo acabou exposto ao contra-ataque do Santo André: “Tivemos algumas chances, mas o Santo André foi mais eficiente e soube fazer os seus gols. No segundo tempo, procuramos marcar um gol fora de casa, que tem peso dobrado, mas demos condição para que o adversário explorasse o contra-ataque e acabamos levando o terceiro”, lamentou.

A determinação apresentada pela equipe em jogos anteriores também não foi mostrada no jogo desta quarta-feira. Boa parte da partida ficou concentrada no meio-campo e o Atlético parecia aceitar a situação: “Sabíamos que o Santo André tinha uma boa equipe, também alertei os jogadores sobre as dificuldades que teríamos com o campo, mas faltou um pouco mais de pegada ao nosso time. Se o Atlético jogar sem o espírito de superação, se tornará uma equipe comum”, disse Paulo Bonamigo.

Troco

Apesar da péssima atuação da equipe nesta quarta-feira, o volante Zé Luís procurou mostrar confiança na reversão do resultado no jogo de volta, em Belo Horizonte, pela segunda fase da Copa do Brasil. “Vacilamos, mas não tem nada perdido. Vamos dar o troco lá no Mineirão. Com a massa empurrando, lá vai ser diferente. Fomos surpreendidos, mas é o futebol. Vamos voltar a pensar no Mineiro, mas ainda estamos vivos na Copa do Brasil”, disse o volante.

sexta-feira, março 19, 2004

Futsal do Atlético: “fábrica” de novos talentos para o clube (Assessoria de Imprensa Atlético)

Além do grande número de títulos conquistados ao longo da história, que ajudaram a elevar o nome do clube no cenário internacional, o futsal do Atlético vem se destacando pela tradição de revelar jogadores. Nos últimos anos, vários atletas, ainda na infância, deram os primeiros passos na escolinha de futebol de salão do Galo, que funciona no ginásio anexo à sede administrativa, em Lourdes, antes de se transferirem para o campo e tornarem-se profissionais do Alvinegro.

Entre os títulos conquistados, merecem destaque os de campeão mundial interclubes, em 1998, em Moscou, bi-campeão da Liga Nacional, nas temporadas de 1997 e 1999, tricampeão estadual (98/99/00), tetracampeão metropolitano (97 a 2000) e o da Copa Centenário de Belo Horizonte, em 1997. Mas outro fato que vem chamando a atenção é a tradição de formar jogadores, que acabaram despontando na quadra e ganhando espaço no futebol de campo.

Do atual grupo de jogadores do Atlético, três surgiram no futsal do clube e, coincidentemente, atuam na mesma posição: os armadores Tucho, que acabou deixando o clube para jogar no América, onde tornou-se profissional em 2000, além de Juninho e Renato, ambos formados nas divisões de base do Alvinegro. Antes deles, outros futuros craques iniciaram a carreira de esportistas no futebol de salão do Galo.

Nomes como Lincoln, revelado pelo Galo em janeiro de 1997 e atualmente defendendo o Kaiserslautern, da Alemanha, Leandro Tavares, que subiu dos juniores em 1992, além de outros mais recentes, como Leandro Diniz, Rafael Miranda e Rodrigo Dias – do time júnior -, Rafael Moura, que vem treinando entre os profissionais, e Eder, dos juvenis. Até mesmo atletas que surgiram em clubes rivais, como Joãozinho, ex-Cruzeiro, e Michael, formado no América, passaram pelo futsal atleticano, antes de se transferir para o campo.

Bom aprendizado

Entre os que se mantiveram no clube, até mesmo durante a transição para o futebol de campo, o aprendizado adquirido no futsal foi valioso para ajudar no bom rendimento exibido no gramado. Foram os casos de Renato e Juninho, que destacaram a adaptação positiva, após a mudança, mas não se esqueceram de exaltar a tradição do salão em revelar novos atletas.

“O futsal do Atlético sempre foi uma fábrica de jogadores, já que vários deles começaram no salão e passaram para o campo”, afirmou o armador Renato, de 18 anos, profissional desde o ano passado. Ainda na infância, ele contou que sua paixão estava dividida entre o campo e o salão, até optar pelo gramado.

“Comecei no salão com 13 anos, todos sempre torceram por mim. Jogava futsal à noite e, pela manhã, estava no campo”, revelou o jovem meia, que tirou proveito dos ensinamentos adquiridos na quadra, para colocá-los em prática no campo. “A passagem pelo futsal me ajudou muito, pois aprimorei o passe e ganhei mais velocidade para fazer as jogadas. É um jogo que dá mais habilidade e isso ajuda muito, ainda mais para os atletas de meio-campo. Facilita o toque de bola e a percepção das jogadas”, observou.

No caso de Juninho, não havia dúvida em relação ao esporte predileto. Desde a infância, ele nunca escondeu a preferência pelas quadras. Depois de treinar em um clube de Nova Lima, sua terra natal, ele foi convidado a se transferir para o salão alvinegro, onde despontou para o campo e subiu aos profissionais, em 2002.

“Comecei a jogar em um time de futsal de Nova Lima, chamado Peñarol. Disputamos um amistoso contra o Atlético e, naquela época, o Antônio Moisés era o diretor do futsal. Ele me convidou para treinar no clube, fiz um teste, acabei aprovado e joguei lá até os 12 anos, quando fui para o campo”, detalhou, o jogador, que acabou não resistindo aos gramados.
“Gostava muito do futsal, mas depois optei pelo futebol de campo, onde graças a Deus, tive uma seqüência boa e consegui me tornar profissional”, frisou.

Assim como Renato, Juninho destacou o bom aprendizado que teve nas quadras. “O futsal nos deu a oportunidade de melhorar o toque de bola, já que são passes curtos e a bola rola com velocidade. Meu começo de carreira no futsal ajudou muito, joguei um ano e depois fui para o campo. Procurei levar muita coisa do salão para o futebol de campo, como a movimentação rápida, o toque de bola e a habilidade”, comentou.

O meia, atualmente com 21 anos, disse que tinha um admirador especial no futsal do Galo, que, por coincidência, atua em posição semelhante: Tucho. “Ele atuava em uma categoria acima da minha, mas sempre ficava até mais tarde, depois dos treinos, assistindo aos jogos do Tucho. Desde cedo, já era um craque de bola”, elogiou.

quarta-feira, março 17, 2004

Atlético e governo de Minas oficializam parceria (agência Placar)

BELO HORIZONTE - O Atlético e o governo do Estado de Minas Gerais formalizaram, nesta terça-feira, a parceira que permitirá a construção de um trevo de acesso ao Centro de Treinamento do Galo, em Vespasiano. Em clima festivo, o presidente alvinegro Ricardo Guimarães recebeu o governador Aécio Neves, que chegou ao CT em um helicóptero.

O acordo foi oficializado na Sala de Imprensa Roberto Abras. O dirigente do Galo ressaltou a importância da parceria e o apoio do governo mineiro. “Gostaria de agradecer a presença de todos e dizer obrigado ao governador. Graças à sensibilidade do governo, o futebol é ajudado e recebe um importante incentivo”, disse o presidente atleticano.

Ricardo Guimarães aproveitou para homenagear o governador com uma placa com os dizeres: “A Aécio Neves, que conhece agora a casa onde nascem os craques, o agradecimento do Clube Atlético Mineiro ao governador de Minas Gerais”.

segunda-feira, março 15, 2004

Faltaram apenas os gols (Jaeci Carvalho - EM)

Mais de 42 mil pagantes numa partida transmitida pela TV até para BH. Um promissor time de camisa verde e preta, com uma garotada boa de bola, contra uma equipe de branco, disposta a manter a liderança do Estadual. O 0 a 0 de ontem no Mineirão acabou justo, mas frustrante, diante dos lances constantes de emoção.

O clássico, se não foi excelente, pela ausência dos gols, contou com qualidade dos atletas, grandes jogadas e muita disposição de ambos os lados. Para alívio do péssimo árbitro, Cléver Assunção Gonçalves, o pênalti inexistente que ele marcou, quando Anderson cortou a bola com a mão fora da área, foi desperdiçado por Tucho. No fim, americanos e atleticanos saíram satisfeitos, pois viram um bom jogo.

Se houvesse vencedor no primeiro no primeiro tempo, com certeza, seria o América. Com um grupo disposto e de boa técnica, o time comandado pelo técnico Carlos Alberto Silva surpreendeu, com futebol ofensivo, em que Fred e Wagner infernizavam a defesa atleticana. Aliás, ambos perderam boas chances, diante de Eduardo, quando o torcedor americano já estava com o grito de gol na garganta.

O Galo não conseguia se encontrar. Errava passes e os homens de meio-campo estavam distantes dos atacantes, a quem a bola não chegava. Wagner ainda tentava algo pelas pontas, mas Alex Mineiro, preso à marcação da zaga, era figura nula. Somente no final da etapa, o Atlético levantou a massa, com bons chutes de Renato.

O segundo tempo encontrou um Atlético mais organizado, criando jogadas e pressionando. O América não se intimidou e continuou a tocar bola, explorando a velocidade de Wagner e a técnica de Fred. Mas, nessa fase, o Atlético esteve mais perto do gol. Embora Alex Mineiro não tivesse visto a cor da bola, Wagner e Renato, conscientes, deram trabalho ao goleiro Laílson, que começou a se destacar, com defesas importantes, algumas aos pés dos atacantes.

Aí, entrou em ação Cléver Assunção Gonçalves, marcando o pênalti inexistente contra o América. Tucho bateu e Laílson defendeu. O assistente Márcio Eustáquio Santiago entrou em campo e pediu ao árbitro que o lance fosse repetido, pois Laílson se havia adiantado. Foi cercado pelos jogadores do América e Carlos Alberto Silva, que acabou expulso. Mas o árbitro não mandou voltar e deu tiro de meta. Nas expulsões, acertaria. Mas já tivera o trabalho comprometido. Foi um domingo de casa cheia, erros de arbitragem – lamentável rotina na competição – e bom futebol, em que só faltou o gol.

quinta-feira, março 11, 2004

Recebi um email hoje interessante. Segue o texto:


Gostaria de deixar registrado uma conversa que tive com alguns músicos sobre hinos de futebol brasileiro.

Estávamos tentando definir quem escreveu o hino do Cruzeiro (por gentileza, vc que é cruzeirense não pare de ler agora, achando que é mais uma piada feita por atleticanos. Desta vez é sério, científico! Pode mudar o rumo da història do time!), não chegamos à uma conclusão sobre o assunto, mas deixo a pergunta pra todos vcs.

Se pensarmos em todos os hinos de clubes brasileiros, veremos uma semelhança entre eles: todos são basicamente um grito de guerra. Vc consegue imaginar os jogadores entrando em campo, com o punho cerrado, cantando o hino do time, como se estivessem entrando para uma batalha. Alguns xemplos para ilustrar o que digo:

Nós somos do clube Atlético Mineiro, / Jogamos c/ muita raça e amor, / Vibramos c/ alegria nas vitórias / Clube Atlético Mineiro / Galo forte e vingador!!!!

Salve o Corinthians / O campeão dos campeões!

Uma vez Flamengo, / Sempre Flamengo, / Flamengo sempre eu hei de ser!

Salve o tricolor paulista / Amado clube brasileiro!

Vamos todos cantar de coração / A cruz de malta é o meu pendão!

Etc...Etc...Etc...Pensem aí em quantos hinos for possível e verão que a característica é a mesma.

Agora vamos analisar o hino do cruzeiro:

Existe um grande clube na cidade / Que mora dentro do meu coração / Eu vivo cheio de vaidade / Pois na realidade é um grande campeão. / Nos gramados de MG / Temos páginas heróicas e imortais / Cruzeiro, Cruzeiro, querido! / Tão combatido, jamais vencido!

Começa claramente com um elemento de suspense. Até "...heróicas e imortais..." vc não tem idéia de qual time é, e fica se perguntando: Meu Deus, quem será este clube???!!!! UM SUSPENSE TOTAL!!! Mostra uma profunda inteligência do autor, mexendo propositalmente e habilmente com a emoção do ouvinte. Quando finalmente o hino nos revela a identidade do clube, o chama de Cruzeiro querido! Um tratamento bastante delicado.Não existe nenhum adjetivo como imponente, lutador, vingador, vencedor, etc...

Comece a imaginar agora, a mesma cena que descrevi acima para os outros hinos: Os jogadores do Cruzeiro entrando em campo, o hino tocando à toda altura, o que vem primeiro à sua cabeça? Os jogadores entrando de punho cerrado, prontos pra mais uma batalha ou dançando e fazendo todos os gestos do hino?

Bom, elementos de suspense e adjetivos delicados são caractarísticas típicas de discursos femininos, portanto um homem não poderia escrever esta
letra.Concordam? Então...Eis a pergunta que não quer calar: Quem escreveu o hino do Cruzeiro, foi uma mulher ou foi um gay?



Bom na minha opinião deve ter sido um genérico de mulher.

quarta-feira, março 10, 2004

O Galo é o único clube de futebol que ganhou da Seleção Brasileira.
Bandeirão do Galo no dia que ganhamos da Seleção Brasileira de Futebol
No dia 03/09/69, duas grandes seleções se enfrentaram num amistoso histórico no Mineirão. Uma vestia o tradicional uniforme canarinho, outra vestia a camisa da Seleção Mineira, mas era formada só por jogadores atleticanos. Com um gol de Amauri e outro de Dario, o Atlético se tornou o primeiro e único clube do país a vencer a Seleção Brasileira, que ainda se sagraria Tri-campeã no ano seguinte. O jogo terminou 2 x 1 para o Galo e foi presenciado por 77.433 torcedores. O gol do Brasil foi marcado por Pelé. As escalações foram :

Atlético: Mussula, Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta) e Cincunegui (Vantuir); Oldair e Amauri (Beto); Vaguinho, Laci, Dario e Tião (Caldeira) - Técnico: Yustrich.

Brasil: Felix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel e Rildo (Everaldo); Piazza e Gérson (Rivelino); Jairzinho, Tostão (Zé Maria), Pelé e Edu (Paulo César) - Técnico: João Saldanha
(dados obtidos no site da Galo Metal)

Isto só pode ser coisa dos cruzeirense (genérico de mulher)... espalhando boatos sobre o Galo na imprensa.

Dirigente garante: Luxa foi 'plantado' / Roberto Neri / Diário da Tarde

Notícia plantada, na tentativa de desestabilizar o Atlético, ou somente um puro boato? O certo é que a sala de imprensa do Galo ficou agitada nessa terça-feira com uma informação de que o clube estaria trocando o técnico Paulo Bonamigo por Vanderlei Luxemburgo, que deixou o Cruzeiro recentemente.

Mas a notícia foi logo desmentida pela diretoria, sob a alegação de que Paulo Bonamigo vem fazendo um trabalho que está agradando aos dirigentes e assinou contrato por dois anos. Além do mais, o salário do ex-técnico do Cruzeiro não estaria dentro dos padrões do Atlético. Diante dos comentários de que Luxemburgo já teria, inclusive, um pré-contrato assinado com o clube, o diretor de futebol, Luiz Henrique de Menezes, fez questão de dar uma entrevista coletiva para desmentir a notícia.

Luiz Henrique é amigo de Luxemburgo, já trabalhou com ele no Corinthians e classificou como boato sua ida para o Atlético. Também disse que pode ser uma notícia plantada com o objetivo de causar problemas ao clube. "Estamos muito satisfeitos com o trabalho do Bonamigo e de sua comissão técnica. O aproveitamento vem sendo dos melhores, principalmente se levarmos em conta a transformação pela qual passou o time do Atlético, com várias contratações. Esperávamos resultados a médio prazo, mas eles já estão começando a aparecer", disse o diretor de futebol.

Uma das preocupações do diretor de futebol foi a de elogiar Bonamigo em vários aspectos, inclusive pelo lado moral e pelo seu caráter. E, para ratificar os seus conceitos sobre o técnico, ele conversou com o presidente do clube, Ricardo Guimarães, e com o vice de futebol, Sérgio Coelho. "Fiz questão de conversar com vocês, da imprensa, para dizer que só passo notícias verdadeiras. Então, esta do pré-contrato não existe. O Bonamigo está totalmente prestigiado. Ele vem fazendo um trabalho de alto nível, profissionalmente, dentro do projeto que fizemos para as competições que teremos este ano, a começar pelo Campeonato Mineiro", garantiu.

"Eu não sei como aparecem estes boatos. Trata-se de pura especulação, o que não faz parte da conduta do clube. Inclusive almocei com o Bonamigo e estamos desenvolvendo uma amizade. Ele é um profissional do mais alto nível e está fazendo um trabalho de ponta no clube. E não vou permitir que o nosso trabalho seja tumultuado", afirmou, negando que tenha tido algum contato com Luxemburgo nos últimos dias.

E a imprensa tentando atrapalhar a vida do Galo com boatos....

O diretor de futebol do Atlético, Luiz Henrique, desmentiu nesta terça-feira que o clube já teria acertado um pré-contrato com o técnico Vanderlei Luxemburgo, que recentemente deixou o rival Cruzeiro. O dirigente do Galo reforçou que o atual treinador do time, Paulo Bonamigo, tem total apoio da direção do clube. Os rumores sobre uma possível contratação de Luxemburgo surgiram após a saída dele do Cruzeiro. O ex-treinador da Raposa é amigo do diretor de futebol do Atlético, Luiz Henrique. Os dois trabalharam juntos no Santos, em 1997.

Já Bonamigo, contratado pelo Atlético para dirigir a equipe nas duas próximas temporadas, preferiu ressaltar a seriedade do projeto dele com o clube alvinegro. “Sinceramente, eu não ouvi nada disso, porque eu estava fora de Belo Horizonte. Mas estou totalmente tranqüilo em relação ao trabalho. Estou pensando apenas no projeto do Atlético, que é sério e com pessoas sérias. Mas no futebol, você tem de estar preparado para tudo”, disse Paulo Bonamigo.

O treinador reforçou sua confiança em cumprir seu contrato com o Galo e já fala até em uma reavaliação do atual lenco para a disputa do Campeonato Brasileiro: “A gente sabe que, em uma competição em nível nacional e longa, você precisa qualificar mas o elenco. Mas nossa prioridade neste momento é a disputa do Campeonato Mineiro, lógico que nunca esquecendo que dentro da temporada temos uma Copa do Brasil e um Brasileiro”.

O Atlético de Paulo Bonamigo lidera o Estadual, com 21 pontos, e vem de cindo vitórias seguidas. O treinador conta no banco de reserva com alguns jogadores contratados este ano, como o volante Zé Luiz e o meia Dejair, que chegaram com boas chances de serem titulares. “Acho que eles são dois titulares, pois estão entrando praticamente em todos os jogos. Mas tudo tem o seu tempo. E temos de ter respeito pelos que estão atuando. Acho que esse nivelamento técnico deixa nossa equipe mais forte”.

A camisa do Glorioso vai mudar nas próximas partidas. Veja uma matéria do site UAI:

Por enquanto, nada de patrocínio, com injeção de dinheiro no Atlético. Apenas parcerias, para prestação de serviços e fornecimento de equipamentos, que vão estruturar o clube e, segundo o diretor de marketing do Alvinegro, Marcelo Vido, dar a base para a profissionalização definitiva. Ontem, foi anunciado um acordo com a MRV Engenharia, que terá sua logomarca estampada na camisa do Galo, no clássico com o América, em troca de computadores especiais para a implantação do sistema de gestão empresarial da RM Sistemas, outra parceira recente.

A empresa de informática implantará o sistema nas áreas administrativa, financeira, de marketing e de recursos humanos, além de instalar um programa especial destinado ao departamento médico do clube. Em troca do serviço, terá sua marca divulgada na camisa atleticana em até cinco partidas do Campeonato Mineiro.

Outro acerto, sob condições parecidas, foi fechado há uma semana, com o Laboratório São Marcos, que dará desconto especial nos exames clínicos de todos os atletas e, em contrapartida, poderá utilizar a expressão “Fornecedor Oficial do Clube Atlético Mineiro”, ganhará uma placa de publicidade no campo principal do CT de Vespasiano e terá um link na página oficial do clube na internet.

Formas alternativas de marketing muito bem recebidas por Marcelo Vido, que ainda busca o que os torcedores – e os próprios dirigentes – mais anseiam: recursos financeiros. Ele prefere não determinar prazo para que as negociações sejam concluídas, mas afirma que o Atlético está brigando por um montante que acredita merecer, em vez de aceitar a primeira oferta, não condizente com a força da torcida e a visibilidade que proporcionará ao patrocinador.

“O Atlético não teria condições de desviar recursos para a aquisição de softwares e hardwares, que são a base de qualquer organização e fechamos contratos vantajosos, pois a visibilidade, atualmente, é local. Para a Copa do Brasil, o Brasileiro e até a Copa Sul-Americana o patrocínio será de uma empresa nacional ou internacional”, explica Vido, que pretende fechar um contrato de dois anos, sendo que ao final do primeiro, as bases deverão ser renegociadas.

sexta-feira, março 05, 2004

Eduardo responde aos jogadores da Catuense (veja a reportagem do UAI)

Após a vitória do Atlético-MG sobre a Catuense, na noite da última quarta-feira, resultado que classificou o time alvinegro para a segunda fase da Copa do Brasil, o goleiro Eduardo mandou um recado para os atletas do clube baiano.

Insatisfeito com algumas declarações dos jogadores da Catuense, que disseram que iriam comer Galo ensopado em Belo Horizonte, Eduardo não poupou palavras para exigir mais respeito.

"A minha opinião é a de que todos esses caras que jogam futebol têm que vir a Belo Horizonte e respeitar o Galo. Ficam falando que vão comer Galo ensopado, mas língua é bom com batata. Vamos ver agora onde é que eles vão jogar".

Eduardo, desde que chegou ao Atlético-MG, passou a ser reconhecido por não medir palavras. O goleiro criou uma identificação com a torcida do time, principalmente pelas provocações com os rivais cruzeirenses.

quinta-feira, março 04, 2004

Veja a matéria sobre a classificação do Galo para a segunda etapa da copa do Brasil

Foi de cinco, de novo. Diante de um bom público no Mineirão, o Atlético derrotou a Catuense por 5 a 1 e assegurou a vaga na próxima fase da Copa do Brasil. Com três gol de Alex Mineiro, um de Márcio Araújo e outro de Wagner – Paulinho fez para os baianos –, o Galo confirmou a boa fase e apagou a má impressão deixada na derrota por 4 a 2, no jogo de ida, em Catu. Aguarda, agora, a data do jogo contra o Santo André, que eliminou o Novorizonte-GO.

Há de se destacar dois pontos da partida de ontem: a participação da torcida, que jogou junto, e a presença decisiva de Alex Mineiro. Há muito tempo o Galo não tem um atacante que aparece na hora certa, para definir as partidas. Principalmente quando se enfrenta uma retranca, como a armada pela Catuense, que deixou, no primeiro tempo, 11 jogadores na defesa e fez marcação individual, uma postura já esperada.

Desde o início, ficou claro que o Alvinegro insistiria nas bolas alçadas na área, para aproveitar a baixa estatura do goleiro Vinícius, de 1,84m. Mas o primeiro gol não saiu de jogada aérea, nem dos pés de um dos artilheiros da equipe. Foi de quem a Catuense menos poderia esperar. Aos 12min, o volante Márcio Araújo arrancou pelo meio-campo e soltou uma bomba de fora da área, à direita do goleiro.

Cada tentativa do time baiano em atacar criava apreensão na torcida, uma vez que o Galo precisava tirar a diferença de dois gols. Exatos 12 minutos depois do primeiro gol, saiu o segundo. Michel cruzou da esquerda e Alex Mineiro cabeceou. Os 2 a 0 eram suficientes para a classificação, porém, a torcida não estava satisfeita. Queria uma vitória convincente, por placar elástico, para que a ascensão do Atlético fosse comprovada.

A classificação só foi confirmada na etapa final. E não foi fácil. O Galo caiu de produção, a Catuense partiu para cima, em velocidade, e exigiu boas defesas de Eduardo. Além disso, o Alvinegro passou a desperdiçar seguidas chances. A torcida começou a ficar impaciente, ensaiou vaias, temerosa de que a Copa do Brasil acabasse ontem para o Alvinegro.

Aos 15min, no entanto, o Mineirão voltou a tremer. Alex Mineiro, em jogada individual pela esquerda, driblou um zagueiro e bateu forte, sem chance de defesa para o goleiro. O gol da Catuense, com Paulinho, no minuto seguinte, assustou, mas o troco de Alex Mineiro, aos 29, sacramentou a conquista da vaga. Ele aproveitou o vacilo da zaga e bateu na saída do goleiro. O quinto gol foi um prêmio para o bom futebol de Michel e Wagner nos últimos jogos. Aos 39min, depois de bela cobrança de falta do lateral, que o goleiro não segurou, o atacante apareceu para balançar as redes pela primeira vez com a camisa alvinegra.

quarta-feira, março 03, 2004

Não se esqueça de votar na Amanda Romeu a Coelhinha do GALO no site da Playboy.
Amanda Romeu - Playboy

Acabou o jogo da Copa do Brasil e o Atlético passou para a segunda etapa. Vencemos a Catuense no Mineirão por 5 a 1. Que venha o Santo André!

terça-feira, março 02, 2004

Tá rolando o seguinte boato: "A diretoria do Clube Atlético Mineiro informa que a partir de Abril, com inicio do Campeonato Brasileiro,a camisa alvinegra sofrerá algumas modificações. A principal delas deverão ser as 3 (três) estrelas amarelas em referencias aos títulos brasileiros de 1937, 1971 e 1978 ( Campões dos Campeões do Brasil ). As negociações já estariam adiantadas com a UMBRO e CBF."

Meu irmão foi ao jogo em que o Atlético marcou 5 nas meninas e me encaminhou o ingresso Ingresso do Atlético 5 x 3 Cruzeiro

segunda-feira, março 01, 2004

Veja aqui o maravilhoso gol de Tucho do clássico contra as meninas.

Galo 5 x 3 meninas - imagem grande aguarde...

Goleamos as meninas e a Cris ficou nervosinha. Veja a noticia da Agência Placar.

Atlético-MG supera Cruzeiro no clássico de Minas
Em crise, time cleste não resiste ao Galo e perde no Mineirão

BELO HORIZONTE - Num clássico contra-indicado para cardíacos, o Atlético-MG venceu o Cruzeiro por 5 a 3 na tarde deste domingo, no Mineirão, manteve a vice-liderança do Campeonato Mineiro e aumentou ainda mais a crise da Raposa. Tucho (3) e Alex Mineiro (2), marcaram para o Galo, que não vencia o rival desde 20 de outubro de 2002. Alex, de pênalti, e Guilherme, duas vezes, descontaram.

O Cruzeiro foi o dono do jogo na primeira metade do primeiro tempo. Disposto a exorcizar as bruxas que rondaram o clube durante a semana - saída de Vanderlei Luxemburgo e Rivaldo - a Raposa abriu o placar aos 11 minutos. Maldonado cruzou da direita e Alex completou: 1 a 0. Após o gol, o time ainda perdeu pelo menos quatro grandes chances de ampliar.

O castigo veio aos 25. Vagner roubou a bola de Maurinho e cruzou para Alex Mineiro empatar. O gol desestruturou o Cruzeiro. Aos 31 Tucho humilhou três marcadores, concluiu com um toque rasteiro e virou: 2 a 1. Seis minutos depois, Vagner recebeu de Alex Mineiro e cruzou para Tucho ampliar. Aos 45. Tucho cobrou falta da ponta esquerda e Gomes falhou: 4 a 1 e fim do primeiro tempo.

Assim como na primeira etapa, o Cruzeiro começou melhor a segunda. Aos 6 minutos, Carlinhos fez pênalti em Wendell e Alex diminuiu a diferença: Cruzeiro 2 a 4 Atlético. Diante de um adversário acuado, o Cruzeiro chegou ao terceiro gol aos 15min. Alex cobrou escanteio da esquerda, a zaga do Galo se enrolou e Guilherme fez o seu segundo no jogo: 3 a 4.

A pressão do Cruzeiro continuou até os 30 min. Cris falhou, Maldonado foi obrigado a fazer falta em Vagner e, na cobrança de Michel, Gomes rebateu e Alex Mineiro tranqüilizou a torcida atleticana: 5 a 3. Depois do gol, o Atlético passou a administrar o resultado e, ao Cruzeiro, faltou força para iniciar uma nova reação.

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