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sexta-feira, abril 30, 2004

As pomponetes do Galo completaram, no último sábado, seis anos de absoluto sucesso. Criado em 28 de fevereiro de 1998, o grupo de dançarinas que anima a torcida, durante os jogos da equipe na capital mineira, tornou-se uma das atrações do Atlético, tanto no Mineirão como no Independência.

A comemoração das garotas comandadas pela atleticana fanática Lenir da Rocha ocorreu em grande estilo, na fantástica goleada de 5 a 3 diante do Cruzeiro, domingo passado, no Mineirão. As 22 meninas do grupo de dançarinas deram um show de animação e levaram à loucura os torcedores presentes ao estádio.

O projeto das pomponetes do Galo foi idealizado por Lenir da Rocha, que sempre comparece aos jogos para orientar as garotas, disse que o grupo foi formado graças ao apoio da diretoria. “Eu tive a idéia de criar o grupo, mas isso só foi possível após uma reunião com o Nélio (Brant, presidente do clube entre 1998 e 2001) e a Adriana (Branco, diretora de comunicação), que nos deram o aval para tocar o projeto”, contou a coordenadora das dançarinas.

Dona Lenir, como é conhecida no clube, também orienta os “mascotes”, grupo de crianças que entra em campo com os jogadores, antes dos jogos do Atlético em Belo Horizonte. Para integrar a equipe de garotos, é necessário ter idade entre 5 a 10 anos e estar devidamente trajado com o uniforme do Galo, com tênis preto ou branco.
(matéria do dia 03/03/2004)

Vê se aprende Bonamigo.

O time juvenil do Atlético está na final do Torneo Internazionale Cittá di Gradisca – Trofeo Nereo Rocco -, na Itália. Em jogo emocionante, o Galinho superou o Napoli nas semifinais, nesta quinta-feira, na cidade de Rivignano. Após empate em 2 a 2, no tempo normal, o Alvinegro venceu os italianos por 4 a 3, nas cobranças de pênaltis, e garantiu vaga na grande decisão.

O adversário do Atlético na final será a Juventus, de Turim, que eliminou o Atalanta com uma vitória de 1 a 0, nas semifinais. O jogo decisivo será neste sábado, às 15h30 (10h30, de Brasília), na cidade de Gradisca Di Sonzo. O time alvinegro disputará pela primeira vez o título do torneio. No ano passado, o Galinho terminou a competição em quinto lugar.

quinta-feira, abril 29, 2004

Uma caracteristica do Bonamigo: Cara de Pau. Foi ele que colocou mais um volante em campo e agora vem falar que não mandou o time recuar. Não somos burros Bonamigo. Vejam a reportagem:

O técnico Paulo Bonamigo, do Atlético-MG, não escondeu a frustração pelo empate por 2 a 2 com o Botafogo, na noite desta quarta-feira, em Caio Martins. O treinador lamentou o fato de o time mineiro ter cedido o empate no fim da partida.
"Jogamos bem durante 70 ou 75 minutos. No fim, o time caiu, recuou muito, talvez com o intuito de administrar a vantagem de 2 a 1 no placar. Acabamos cedendo o empate. Foi injusto", lamentou Bonamigo.

Inconsolável, o técnico atleticano não conseguiu assimilar o gol sofrido por seu time. "Tivemos o controle do jogo, mandamos duas bolas na trave. O placar foi injusto", dizia.

Bonamigo explicou que não orientou o seu time a recuar nos minutos finais. "Não houve orientação minha para o time recuar nos minutos finais. Talvez isso tenha acontecido pela pressão do Botafogo", observou.

O técnico avaliou que faltou tarimba ao Atlético-MG para consolidar o que seria a primeira vitória do time neste Brasileiro. "Faltou tranqüilidade pra o Atlético-MG administrar bem a vitória parcial. Poderíamos ter encaixado um contra-ataque e ter feito o terceiro ou mais gols", reclamou.

Realmente ontem valeu a escrita: "Técnico pode até não ganhar jogo mas perde". Fui ao Caio Martins e o time do Botafogo (exceto o Valdo) é horrível. Bastava fazer um abafa na saída de bola que eles ficavam malucos e o infeliz do Bonamigo mudou o esquema no segundo tempo. Resultado: empatamos com o cocô da cavalo do bandido. Deste jeito este ano vai ser complicado.

quarta-feira, abril 28, 2004

Cada time tem a torcida que merece.

segunda-feira, abril 26, 2004

No momento o Galo somente tem 33% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro após dois jogos (sem um deles em casa). O ideal e sempre ficar muito próximo dos 70% de aproveitamento no campeonato e se possível acima desta meta. Vencer o próximo jogo fora de casa e contra o Botafogo é muito importante para ficar próximo da meta. Pretendo ir no estádio para ajudar o Galo.

Preencha o censo do Galo e concorra a premios.

Esta em BH e fui ao jogo contra o Vasco. Esta comprovado que o Dejair como atacante é um ótimo meio de campo. O Tucho esta pipocando demais e esta na hora de ficar um pouco no banco. O Alex Mineiro é outro que esta precisando esquentar um pouco o banco para jogar com mais raça. O Vasco jogou em um retranca histórica acho que o Geninho deve estar a perigo no carga para colocar o time daquele jeito em campo. Nem sei qual será o próximo jogo.

terça-feira, abril 20, 2004

Atlético pede mudanças na comissão de arbitragem da FMF (Portal Uai)

A diretoria do Atlético enviou nesta terça-feira uma carta ao presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Paulo Schettino, pedido uma reformulação geral na comissão de arbitragem da entidade. O clube quer a saída do diretor da comissão, Lincoln Afonso Bicalho, que passou a ser “persona non grata no vestiário do Clube Atlético Mineiro”. Confira a carta do presidente do Galo, Ricardo Guimarães, à FMF:

“Belo Horizonte, 19 de abril de 2004.

A/C Paulo Schettino – Presidente da FMF

Prezado presidente,

Em virtude dos fatos ocorridos no Campeonato Mineiro de 2004, gostaria de abordar alguns assuntos da maior importância para o nosso clube e imagino, para esta instituição da qual o Sr. está à frente.

Durante todo o campeonato nos sentimos prejudicados pela arbitragem em lances decisivos, capitais. Fizemos o que deveríamos ter feito, protestamos através da imprensa, através de documentos formais, fizemos reuniões, mandamos fitas mostrando os erros grotescos dos árbitros, enfim, tudo que esteve ao nosso alcance foi feito.

O erro é humano, correto. O que não é correto e causa desconfiança é o erro sistemático, repetido. E o que é pior, o erro que joga por terra todo um trabalho sério, feito com muito profissionalismo e muito critério.

Não vale aqui relembrar todos os erros, cartões, penalidades, expulsões e critérios erradamente adotados com a nossa equipe. Poderia enumerar diversas falhas, mas quero falar apenas de uma para exemplificar: a penalidade escandalosa não marcada do primeiro jogo da fase final contra o Cruzeiro, no jogador Alex Mineiro, foi mostrada por todo Brasil. Isso não foi o mais doloroso, sofrível foi escutar o árbitro da partida no dia seguinte dizer que analisou o lance e que não viu irregularidade alguma. Para piorar endossado pelo presidente do quadro de arbitragem Sr. Lincoln Afonso Bicalho.

Ora, uma verdadeira afronta a todos que têm o mínimo de bom senso. Se o goleiro iria defender a penalidade, se o jogador iria bater para fora, se a bola iria pegar na trave ou entrar no gol, ninguém, nunca, poderá responder. Por isso não podemos afirmar que o título do campeonato seria nosso, mas podemos afirmar com toda segurança que a história poderia ser diferente. Citei este exemplo, apenas um, para fazer referência novamente ao trabalho que vem sendo feito aqui no Atlético e que talvez pouquíssimos tenham noção. Sr. Schettino, isso é muito sério. Poderia ter citado o jogo do último domingo com mais um lance capital, o da expulsão do atleta Tucho. Título encomendado? Prefiro não acreditar.

Sr. Schettino, gostaria de sugerir uma completa reformulação no departamento de arbitragem, desde sua diretoria até os árbitros. Minha sugestão é no sentido de termos o mais rápido possível, um setor que não mais denigra a imagem desta instituição, que tem tudo para ser mais respeitada, desde que tome providências.

Para concluir quero dizer que a partir de agora o Sr. Lincoln Afonso Bicalho passa a ser "persona non grata" no vestiário do Clube Atlético Mineiro, já que consideramos que não tem competência suficiente para presidir o quadro de arbitragem desta instituição. O Lincoln tem um discurso muito bom na teoria, infelizmente não colocado em prática. Minha indignação é a indignação de toda a torcida do Atlético e de todos aqueles que gostam das coisas corretas. Sem mais para esse momento, agradeço sua atenção, na esperança, mais uma vez, de que daqui para frente alguma coisa, com urgência, precisa ser feita.

Ricardo Guimarães

Presidente do Clube Atlético Mineiro”

Um reforço para o Campeonato Brasileiro (EM)

Agora é oficial. O lateral-esquerdo Marquinhos é o novo reforço do Atlético para o Campeonato Brasileiro. A contratação do jogador, que se destacou no Goiás e estava no Palmeiras, foi confirmada pela diretoria alvinegra no início da tarde desta terça-feira. Marquinhos, de 26 anos, já assinou o contrato e fica no Galo até o final do ano, com opção de prorrogação até 2006.

O novo reforço se apresenta na tarde desta terça, no CT de Vespasiano. Marquinhos não vinha sendo aproveitado por Jair Picerni no Palmeiras. O lateral chega em boa hora para o técnico Paulo Bonamigo, que não poderá contar com Michel, por um período aproximado de 30 dias, por causa de um estiramento na coxa esquerda. Rubens Cardoso, reserva imediato, vem de uma contusão, e só voltou aos treinos nesta segunda-feira.

Marquinhos já adiantou que não terá condições de jogo para esta quarta-feira, contra o ex-clube, no Parque Antártica. “Devo chegar nesta tarde (terça-feira), mas não tenho condições de atuar contra o Palmeiras, por causa da documentação. Tenho boas condições físicas, apesar de não jogar há um bom tempo”, disse.

Marcos José Franklin Macêna de Melo é pernambucano, de Caruaru, e começou a carreira no Porto-PE.

Ficha do jogador
José Marcos Macena de Melo / Idade: 26 anos (04/11/77) / Altura: 1,77m / Peso: 73 kg
Times: Porto, Atlético-PR, Goiás e Palmeiras.
Títulos: Copa Centro-Oeste (Goiás) / Pentacampeonato goiano (97 a 2000) / Série B do Brasileiro em 99 (Goiás) / Série B do Brasileiro em 2003 (Palmeiras)

segunda-feira, abril 19, 2004

Possíveis reforços para o Brasileiro 2004

Após a perda do título do Campeonato Mineiro, a diretoria do Atlético-MG se mobiliza agora para reforçar o grupo para a disputa do Brasileirão. Dois jogadores podem ser anunciados.

O primeiro é o lateral-direito Alessandro, do Atlético-PR. O jogador não foi aproveitado no campeonato estadual, uma vez que havia brigado com Mário Sérgio, ex-treinador da equipe curitibana.

Outro que interessa e está próximo de um acerto é Marquinhos, ex-Goiás e atualmente no Palmeiras. O jogador teve poucas oportunidades em 2004 e chegaria para suprir uma das maiores deficiências do alvinegro.

O atacante americano Fred, vice-artilheiro do Mineiro, atrás apenas de Alex, também pode ser contratado. O Atlético estaria negociando com o Feyenoord, da Holanda, a aquisição do jogador, embora a concorrência seja grande.

Atlético ira contratar atacantes do Cruzeiro

Após a vitória de 1 a 0 diante do Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão, resultado insuficiente para a conquista do título estadual, a diretoria do Atlético não poupou críticas à atuação do árbitro Alício Pena Júnior, que apitou o clássico. O presidente Ricardo Guimarães e o vice de futebol, Sérgio Batista Coelho, usaram a ironia para deixar claro a insatisfação quanto aos erros de arbitragem.

Questionado pelos repórteres a respeito de prováveis reforços para o time, no momento em que foi ao gramado do Mineirão, onde recebeu a taça de vice-campeão, o presidente Ricardo Guimarães respondeu com ironia. Ele disse que poderia contratar o presidente da Comissão de Árbitros da Federação Mineira de Futebol, Lincoln Afonso Bicalho, e os árbitros Alício Pena Júnior e Cléver Assunção Gonçalves, que apitou o primeiro jogo da decisão, para formar o trio de atacantes.

O vice de futebol do Galo também foi irônico ao reclamar da arbitragem. “O presidente até foi perguntado a respeito dos reforços que poderiam ser contratados para o Brasileiro, e ele sugeriu até o Lincoln (Afonso Bicalho, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol) como atacante de área, com o Cléver Assunção (árbitro) pela direita e o Alício (também árbitro) pela esquerda. Com esse trio, ficaríamos bem”, disse.

Sérgio Batista Coelho mostrou-se indignado com a expulsão do armador Tucho, que levou o cartão vermelho após ter sido agredido pelo zagueiro Cris com uma cabeçada, no primeiro tempo. “Aquele jogador do Cruzeiro, que eu não gosto nem de dizer o nome (referindo-se ao zagueiro Cris), deu uma cabeçada no Tucho, mas o árbitro expulsou nosso jogador e prejudicou o time. Foram seis substituições e o adversário ficou fazendo cera, mas ele deu pouquíssimos minutos de acréscimo”, contestou.

O lance que resultou na contusão do lateral-direito Carlinhos também foi motivo de reclamação para o vice de futebol atleticano. “Tivemos aquele pênalti não marcado, no primeiro clássico, que poderia ter nos garantido o título. Hoje (domingo), o Tucho foi expulso injustamente, enquanto o Alex pegou o Carlinhos de forma maldosa, tirou o jogador de campo e nem cartão recebeu. A Federação já está falida financeiramente, só falta falir também moralmente”, comentou.

O jornal Estado de Minas esta sendo muito cruzeirense na matéria abaixo pois o problema começou porque o Cris jogou uma bomba no torcida do Atlético. Este jogador já passou da hora de ser preso ao invés de suspenso.

Durante a semana, o jogo decisivo do Mineiro entre Atlético e Cruzeiro foi chamado de ‘Clássico da Paz’, devido às cenas de violência vividas domingo passado, na Estação BHBus de Venda Nova, que culminaram com a morte do cruzeirense Francisco Agnaldo Felício, após confronto com torcedores atleticanos. Mas em campo, os jogadores do Galo e da Raposa partiram para a briga, ao final do jogo.

Tudo começou com o goleiro do Atlético Eduardo, e o zagueiro Cris, do Cruzeiro. Os dois trocaram socos e pontapés na lateral do campo. Segundo o cruzeirense, ele estava comemorando o título conquistado com sua torcida, e o goleiro teria interpretado que ele estava provocando os torcedores atleticanos: “Fui comemorar com a torcida e ele pensou que eu estava menosprezando a torcida do Galo. Tenho muito respeito à torcida do Galo, mas ali eu estava comemorando com a minha torcida”, disse Cris.

O goleiro Eduardo saiu do Mineirão sem dar detalhes da briga. “Não foi nada. As pessoas que estava em volta é que fizeram a briga”, disse. “Só posso dar parabéns ao Cruzeiro”, concluiu o goleiro.

Já Cris disse que estava arrependido: “É claro que eu estou arrependido, mas o cara vem brigar e eu vou ficar quieto? Eu fui me defender, não sabia o que ele queria comigo. A gente pede paz a semana inteira e acontece isso”.

A briga entre Eduardo e Cris provocou um tumulto generalizado no campo do Mineirão, que tinha muitas pessoas dentro do gramado. Outros jogadores, pessoas não identificadas, seguranças e policiais também entraram na confusão. Alguns minutos depois, a calma retornou ao gramado do Mineirão, que em 02 de junho será palco da partida entre a Seleção Brasileira e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006.

O tumulto criado custou algumas horas a mais no Mineirão aos jogadores de Atlético e Cruzeiro. O Juizado Especial queria ouvir o depoimento dos envolvidos na briga. Após muita indecisão, foi feito um acordo e os jogadores liberados por volta de 20h, sem dar esclarecimentos à Justiça. A juíza Mônica Libânio Rocha marcou os depoimentos dos jogadores para o Juizado Especial em dias diferentes. Os cruzeirenses comparecerão na próxima quinta-feira. Já os atleticanos, no dia 29.

Ganhamos duas vezes da Maria mas não levamos o título apesar do Cruzeiro ter jogado como um time medroso de várzea


A diretoria ficou indignada

Muito nervoso, o técnico do Atlético, Paulo Bonamigo, deixou clara sua indignação com a arbitragem nos dois jogos da final do Campeonato Mineiro. “Estou inconformado com esta situação. Clássico é detalhes. E os detalhes nunca são a favor do Atlético”, disse Bonamigo, que reclamou de um pênalti no primeiro clássico e de outras marcações que não agradaram na partida deste domingo.

“Nos 3 a 1, tivemos uma penalidade legítima. Hoje (domingo), houve um lance capital, a expulsão do Tucho, que nos deixaria com um jogador a mais em campo. E ainda tivemos lances de impedimento no nosso ataque. Isso decide jogo. É muito erro contra o Atlético”, disse o treinador.

Para Paulo Bonamigo, o Cruzeiro foi beneficiado nas duas partidas: “Eu trabalho duro. Estamos sendo cobrados por uma torcida que está carente. O Cruzeiro não precisa disso. Eu não sei se essa ajuda é arranjada ou se é medo de errar contra o Cruzeiro, que é o atual campeão brasileiro. Assim é muito difícil recuperar uma hegemonia no estado”, disse. O Galo não é campeão mineiro desde 2000.

O presidente do Atlético, Ricardo Guimarães, também demonstrou sua indignação com as atuações dos árbitros nas duas partidas da decisão do Estadual. O dirigente foi irônico em sua reclamação: “Me perguntam de reforços para o Brasileiro, mas o ideal seria contratar o Clever e Alício”, disse, referindo-se a Clever Assunção Gonçalves e Alício Pena Júnior, árbitros do primeiro e segundo jogo da final.

Segundo Guimarães, o Atlético aprovou a escalação de árbitros mineiros para a decisão, mas não vai aceitá-los no próximo clássico contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. “Não queremos árbitros mineiros no próximo clássico. O que se viu nestas duas finais é que o Atlético foi prejudicado”, disse o dirigente, que fez duas perguntas: “Por que o Atlético é sempre prejudicado? Por que o Cruzeiro é sempre beneficiado? Não queremos ser ajudados, mas não queremos ser prejudicados”.



Bastante indignada (mas adianta ficar depois do jogo?)

Árbitros mineiros não apitam o clássico pelo Campeonato Brasileiro, quando o mando de campo for do Galo. Essa foi a decisão da diretoria, após a partida de ontem. O presidente Ricardo Guimarães lembrou que o Atlético não foi a favor de arbitragem mineira desde o primeiro clássico do ano. “Por que o Atlético é sempre prejudicado? Por que o Cruzeiro é sempre beneficiado? Não queremos ser ajudados, mas não queremos ser prejudicados.”

“Fomos roubados”, bradou o vice-presidente de futebol, Sérgio Coelho. “Até agora, não entendemos o motivo da expulsão do Tucho”, completou. Tão revoltado quanto os dirigentes estava o armador, protagonista de um dos lances mais polêmicos da partida. “O lance foi entre o Cris e o Alex Mineiro. Só fiquei parado na frente dele para que não batesse a falta rápido”, comentou Tucho.

O armador considera que, para compensar a expulsão de Cris, o árbitro também lhe deu o vermelho e lamentou o fato de ter deixado o campo mais cedo. “Esperamos o campeonato todo para chegar à final e acontece uma coisa dessa. Eu estava bastante concentrado, querendo jogar, por isso a revolta”, afirmou, ressaltando, no entanto, a derrota no primeiro jogo: “Perdemos o título ao sermos derrotados por 3 a 1, na outra partida. Fiquei muito chateado, porém, demonstramos que temos um bom grupo. A vida continua”.


sexta-feira, abril 16, 2004

Renato em busca do primeiro Título (Assessoria do Galo)

Na expectativa de conquistar seu primeiro título como profissional, o armador Renato promete não medir esforços para ajudar o Atlético a superar o Cruzeiro por dois gols de diferença, no clássico deste domingo, no Mineirão, na decisão do Estadual. Principal revelação do clube, ele espera fechar com chave de ouro a participação na competição, levantando a taça para coroar a fase positiva na carreira.

Renato, de 18 anos, teve uma ascensão meteórica no Atlético. Até meados de 2003, ainda estava no time de juniores, após passagem rápida pelo juvenil. Com a ida do técnico Marcelo Oliveira para a equipe profissional, durante o Campeonato Brasileiro, o meia foi incorporado ao grupo e acabou se destacando nas rodadas finais, tornando-se titular do Alvinegro.

Em 2004, o jogador deu seqüência ao bom momento e ganhou o reconhecimento da mídia e dos torcedores, durante o Campeonato Mineiro. Ele foi eleito a principal revelação da competição, em votação realizada pela Rede Globo Minas e o Sistema Globo de Rádio, com mais de 45% da preferência. Para coroar a fase de ascensão na carreira, o meia espera obter um resultado satisfatório diante do rival, no clássico deste domingo.

“Tudo aconteceu muito rápido, no ano passado eu estava nos juniores e agora sou o mais votado como a revelação do campeonato. Mas será muito melhor se o time conseguir o título, que será importante para a minha carreira, e vamos fazer de tudo para buscá-lo, no jogo de domingo”, afirmou o meia, que ganhou da diretoria, como forma de reconhecimento pela boa conduta como profissional, uma casa para morar com a família.

Apesar da necessidade de vencer o rival por dois gols de diferença, em função da derrota de 3 a 1 no primeiro clássico, Renato mantém o pensamento positivo e disse acreditar na superação de todo o time, para dar a volta por cima e ficar com o título. “Se Deus quiser, eu e meus companheiros vamos dar conta do recado e mostrar um bom futebol no domingo”, frisou.

Com força de vontade, Renato conseguiu se recuperar de um entorse no tornozelo direito, sofrida no primeiro clássico da decisão, que o afastou dos treinos de terça e quarta-feira. Mesmo liberado para trabalhar com o grupo, desde quinta-feira, ele ainda permanece em tratamento no local, mas confirmou sua participação na final. “Contusão no tornozelo só melhora com o tempo, a dorzinha sempre existe, mas vou entrar em campo com dedicação para buscar a vitória”, enfatizou.

Jogadores relacionados para o Clássico (Assessoria do Galo)

A exemplo do primeiro clássico, o Atlético decidiu antecipar a concentração para a grande decisão contra o Cruzeiro, domingo, no Mineirão. A partir da noite desta quinta-feira, a comissão técnica e os jogadores ficarão hospedados em um hotel da zona Sul de Belo Horizonte, a fim de se prepararem para o confronto com o rival. A novidade foi a inclusão do volante Emerson, pela primeira vez relacionado pelo técnico Paulo Bonamigo.

Recuperado de uma fratura por estresse no tornozelo direito, que o afastou dos gramados por quatro meses, Emerson voltou a treinar com bola no último dia 6 de abril. Com a inclusão do volante na lista de relacionados para a concentração, a intenção de Bonamigo é que ele se entrose melhor com os companheiros e volte a entrar no clima de jogo, visando à disputa do Campeonato Brasileiro.

Além de Emerson, o treinador alvinegro relacionou mais 23 jogadores para a concentração. Confira a lista completa:

Goleiros: Eduardo e Marcelo Bonan
Laterais: Carlinhos, Michel e Alex
Zagueiros: Adriano, Luiz Alberto, André Luiz e Gaúcho
Volantes: Hélcio, Márcio Araújo, Emerson e Walker
Armadores: Renato, Tucho, Dejair, Juninho Cearense e Enrico
Atacantes: Alex Mineiro, Wagner, Marco Antônio, Quirino, Nilson Sergipano e Márcio Santos

quinta-feira, abril 15, 2004

O técnico Paulo Bonamigo tem duas preocupações para encarar o clássico decisivo contra o Cruzeiro, domingo, no Mineirão, na final do Campeonato Mineiro. O treinador vem aproveitando a semana livre de preparação para trabalhar o lado emocional dos atletas, além de ajudar a parte tática da equipe. O objetivo é motivar o grupo e, ao mesmo tempo, evitar que os erros cometidos no primeiro confronto se repitam no joigo seguinte.

Diante da necessidade de o Galo vencer o Cruzeiro por diferença de dois gols, em função da derrota de 3 a 1 no clássico anterior, Bonamigo considera fundamental levantar o moral dos jogadores, para que o time recupere a auto-estima. “Desde o início da semana, estamos trabalhando o grupo, tanto psicologicamente como taticamente. Precisamos buscar o equilíbrio, se quisermos ser campeões”, afirmou.

O treinador espera ver em campo um time com postura bem diferente daquela demonstrada no primeiro clássico. Como o Atlético precisa marcar gols e procurar evitá-los, ele quer armar uma equipe objetiva na frente, mas sem perder a força na marcação. “Não podemos buscar o resultado sem organização, como ocorreu no jogo passado, quando todo mundo se mandou para o ataque. Temos de mostrar um time equilibrado, com eficiência na linha de frente e segurança na defesa”, recomendou.

quarta-feira, abril 14, 2004

Nada de mudanças drásticas. Nem mesmo a eliminação precoce da Copa do Brasil e a possível perda do título do Campeonato Mineiro para o Cruzeiro farão a diretoria do Atlético mudar o planejamento anunciado no começo do ano para a temporada 2004. Com isso, o técnico Paulo Bonamigo segue cumprindo seu contrato de dois anos e poucos serão os reforços para o Campeonato Brasileiro.

Segundo o dirigente alvinegro, o Campeonato Mineiro serviu para mostrar que o Galo tem uma equipe competitiva: “Foi bom para ver que temos um time competitivo. Estamos numa final de uma competição com o campeão brasileiro e jogando de igual para igual”, disse Ricardo Guimarães. “Essa equipe tem condições de conquistar uma vaga na Copa Libertadores”, completou.

Dificilmente reforços chegarão para o Campeonato Brasileiro: “Não quero criar expectativa para a torcida. Não vou abrir mão do trabalho de saneamento do clube. Montar um time com muitos jogadores de nome não será a solução”. Ano passado o Atlético investiu em Fábio Júnior e Alex Alves e fracassou: “Isso tudo prova que nem sempre gastar muito com contratações resulta em título”.

De acordo com Ricardo Guimarães, se o Atlético fizer contratações, serão de jogadores para assumirem uma posição de titular da equipe. O presidente atleticano falou também sobre as negociações para fechar um patrocinador para o time para o Campeonato Brasileiro. Ele espera fechar até o final deste mês o novo patrocinador para a camisa alvinegra. O contrato poderá render aproximadamente R$ 200 mil por mês.

quinta-feira, abril 08, 2004

Ouça AQUI um antigo audio de uma transmissão da Itatiaia que estava guardada em um fita escondida em um armario que estou disponibilizando para lembramos de bons momentos.

O Campeonato Mineiro nem terminou ainda e já começou a bagunça:

"A diretoria atleticana está tentando fazer negociações antes do início do Campeonato Brasileiro e a qualquer momento pode oficializar a troca do meia Juninho pelo volante Tcheco, ex-Coritiba, e que atua no futebol árabe. Por outro lado, o clube pode liberar um jogador para melhorar suas condições financeiras. Um empresário teria enviado uma fita de vídeo com atuações do lateral-esquerdo Michel para o PSV, da Holanda, que estaria interessado em contratá-lo.

Já o volante Genalvo foi emprestado ao Criciúma, até o final do ano. Pela negociação, o Criciúma se comprometeu a ceder um jogador, ainda a ser escolhido pelo Atlético."

Mais um vez saimos da Copa do Brasil cedo demais.

Um insuficiente 2 a 0 sobre o Santo André frustou os quase 30 mil torcedores que foram ao Mineirão apoiar o Atlético na busca pela vaga às oitavas-de-final da Copa do Brasil. Como foi derrotado no ABC paulista por 3 a 0, o Galo está fora da competição. Já o Santo André pega o Guarani nas oitavas. Agora, o Alvinegro concentra suas forças na decisão do Campeonato Mineiro contra o Cruzeiro.

Pela frente, a retranca do time do ABC, que perdeu para esta partida vários jogadores titulares devido ao fim de contrato. Mas, no início, o Ramalhão, como é conhecido o Santo André, não ficou só na defensiva, e as dificuldades esperadas se confirmaram. Bem distribuída em campo, a equipe paulista parava as jogadas do Galo e ainda saía com perigo no contragolpe.

Se estava difícil invadir a área adversária, o Atlético optou por arriscar chutes de longa distância. Aos 18 minutos, o Alvinegro abriu o caminho da esperança pela classificação. O volante Márcio Araújo aproveitou o rebote e chutou forte, a bola desviou na zaga e balançou as redes do goleiro Júnior: 1 a 0.

Mas o jogo seguiu complicado. Poucas foram as oportunidades claras de gol criadas pelo Atlético. Nem mesmo os chute de fora da área foram mais explorados. A falta de capricho no passe, também facilitou o desarme do time paulista, que já não mostrava o mesmo fôlego do começo da partida.

Quando chegada com perigo no ataque, o Galo não aproveitava para finalizar bem. A melhor chance para ampliar o marcador apareceu aos 40 minutos, quando o lateral-direito Carlinhos cruzou e o atacante Alex Mineiro, de frente para o gol, cabeceou fraco nas mãos do goleiro.

Segundo Tempo

Foi uma corrida contra o tempo. Ainda faltava pelo menos dois gols para o Atlético levar a decisão para os pênaltis. Insatisfeito com o rendimento da equipe, o técnico Paulo Bonamigo sacou o lateral Carlinhos e colocou em campo o meia Juninho. O armador Renato foi deslocado para a lateral direita.

Mas o meio de campo congestionado do Santo André complicou a armação das jogadas do Atlético, que não encontrava soluções para sair da marcação. Com a vantagem na mão, o time do ABC paulista assumiu a retranca. O Galo lutou muito, demonstrou empenho, mas faltou criatividade e ousadia ao Atlético para sair da boa defesa armada pelo Ramalhão.

Para complicar a situação, o meia alvinegro, Dejair, acabou expulso após fazer falta dura em Vander, aos 27 minutos. Com um jogador a mais, o Santo André se soltou em campo e por pouco não fez seu gol. E no final, Márcio Mexerica encheu os torcedores de esperança ao fazer, de cabeça, 2 a 0 aos 43 minutos. Foi um final dramático para os atleticanos. Mas o gol não saiu. Já a torcida, mais uma vez, fez sua parte e deixou o estádio cantando o hino do Galo.

terça-feira, abril 06, 2004

Num bar, Saddam Hussein discute calorosamente com Bin Laden, quando chega um repórter e pergunta o que eles estão discutindo. Bin Laden responde:
- Estamos planejando mais um atentado.
- Como será este? pergunta o repórter.
- Vamos jogar uma bomba em Minas Gerais e matar 100 mil Cruzeirenses e um Atleticano. Saddam responde.
- Mas por que um Atleticano? Pergunta o repórter.
Bin Laden vira para Saddam e diz:
- Tá vendo, não falei?! Ninguém vai se importar com 100 mil Cruzeirenses.

segunda-feira, abril 05, 2004

Eu estava lá, realmente estava bem cheio mas o Ginásio dentro dos limites comportou o público.

RECORDE é com o Galo!!!

A polêmica sobre o público no Mineirinho, quando o Atlético/Pax de Minas/Chromos Pré-Vestibulares goleou o Rio/Miécimo, por 5 a 4, e conquistou o bicampeonato da Liga Nacional de Futsal, está encerrada, mas fica a questão da segurança do público.

Uma recontagem dos ingressos - que estavam em urnas lacradas numa sala do Mineirinho - comprovou que o público foi de 25.713 espectadores. No borderô oficial da Ademg, as catracas registraram a entrada de 25.677 pessoas, o que dá uma diferença de 36 ingressos.

A Polícia Militar, segundo o coronel Severo, comandante do 8º BPM - responsável pelo policiamento da área da Pampulha e do Mineirão e Mineirinho -, os portões tiveram de ser abertos no intervalo para a saída de parte do público e não, como se ventilou anteriormente, para que pessoas que estavam do lado de fora entrassem.

Através de um documento oficial, o Atlético/Pax de Minas assumiu a responsabilidade pelo excesso de público, já que apenas 18.517 ingressos foram colocados à venda e o excedente foi distribuído como promoção.

A decisão pela recontagem dos votos foi acompanhada pelo presidente da Ademg, Isnard Gautério, por seu assessor de imprensa, Flávio Anselmo, e por três representantes do Atlético: o coronel Ricardo Belione, Murilo Martins e Flávio Persilva Hoelzle.

O trabalho durou quase duas horas, e, após confirmação das suspeitas da Ademg de que haviam mais ingressos do que o determinado pelo Corpo de Bombeiros - 18 mil para venda e mais mil promocionais -, os representantes do Atlético assumiram a responsabilidade.

Alerta - Definida a situação, o coronel Severo disse que fica um alerta para que não se repitam cenas como as vistas no último domingo: "Tinha muita gente, principalmente crianças, correndo o risco de serem espremidas ou prensadas. Foi por isso que tivemos de abrir os portões, para escoar o público, e não para que entrasse mais gente''.

O coronel Severo espera que, das próximas vezes, sejam respeitados os limites de segurança, para se prevenir a possibilidade de tragédias, que poderiam ter ocorrido no domingo.

Atlético Mineiro começa a explorar a força da marca

Belo Horizonte, 23 de Março de 2004 - Clube negocia com patrocinador a participação no aumento de vendas. Primeiro time a conquistar o campeonato brasileiro de futebol, em 1971, o Clube Atlético Mineiro jamais voltou a comemorar o título, mas, durante esses 33 anos, ele esteve tão perto da taça que lidera o ranking da Confederação Brasileira de Futebol entre as agremiações que mais conquistaram pontos na soma de todas as edições do torneio. No período, os seus torcedores foram, também, os que mais compareceram aos estádios e, agora, ao criar uma diretoria comercial, o clube pretende transformar esse patrimônio, que é a torcida, aglutinada em torno de sua poderosa "marca", na principal fonte de receita e no caminho para a conquistas de novos títulos.

O Atlético é um clube quase centenário - foi fundado em 1908 - e é inimaginável que, somente agora, tenha pensado em tirar proveito, de forma organizada, da impressionante lealdade de seus seguidores. Segundo pesquisas divulgadas pelas empresas de pesquisas Gallup e AC Nielsen, há 4 milhões de atleticanos em Minas, grande parte na capital, que constituem um verdadeiro oceano de apaixonados, sempre presente nos estádios, mesmo quando o adversário é inexpressivo.

Recentemente, por exemplo, 17 mil pessoas compraram ingressos no Mineirão para ver a equipe vencer o Tupi, de Juiz de Fora, numa partida pelo campeonato mineiro transmitida pela TV. Os que ficaram em casa deram uma audiência de 21 pontos à Rede Globo em Belo Horizonte, totalizando mais de 500 mil pessoas, índice local que superou o público do programa do Faustão, que conta em média com 18 pontos no horário, segundo o Ibope. No domingo retrasado, com televisionamento direto, 45 mil pessoas foram assistir seu time enfrentar o América.

A força da torcida é repleta de números superlativos. Um exemplo: 10 mil torcedores adquirem anualmente carnês de sócio-torcedor, que consiste no pagamento antecipado de ingressos para todos os jogos do time no ano, mesmo que não compareçam aos estádios. Confiante nessa multidão de fanáticos, o presidente do clube, o banqueiro Ricardo Guimarães, acionista e vice-presidente do Banco BMG, contratou Marcelo Vido para criar um departamento comercial capaz de buscar receitas por meio de patrocínios e licenciamento da marca.

Atleta vitorioso no basquetebol, campeão mundial inter-clubes pelo Sírio-Libanês, de São Paulo, Vido é formado em engenharia e tem mestrado em marketing e negócios esportivos, na Inglaterra. O seu estágio foi cumprido no Manchester United, onde conheceu idéias que deseja aplicar no Atlético. Sua primeira tarefa foi organizar as informações sobre o clube e sobre a inquestionável força da sua marca. Em seguida, anexou a esses dados os resultados alcançados pelas empresas estrangeiras que investiram em esporte.

De acordo com pesquisas realizadas em 2002 pelo Comitê Olímpico Canadense, 78% dos consumidores comprariam produtos de empresa apoiasse o esporte. Um número parecido mudaria de marca, em favor de empresa que apoiasse o esporte.

De posse dessas referências, Vido saiu a campo e já apresenta os primeiros resultados. A empresa mineira de informática RM Sistemas, uma das maiores do País no seu ramo e de propriedade do atleticano Rodrigo Mascarenhas, adquiriu o patrocínio da camisa do clube nos 14 jogos do campeonato mineiro. Em troca, irá informatizar todas as operações do clube, no valor de R$ 250 mil, iniciativa que será de grande utilidade, pois o Atlético, há pouco tempo, perdeu seu principal jogador, Cicinho, em razão de uma distração do departamento pessoal. Durante alguns meses não foi depositado o fundo de garantia do jogador e a Justiça liberou seu passe, avaliado em US$ 5 milhões. O atleta hoje defende o São Paulo F.C..

Na semana retrasada, Vido ajudou a constituir a Sociedade dos Amigos do Atlético, entidade que reúne 400 industriais e comerciantes alvinegros, com objetivo específico de concluir obras importantes no clube. A apresentação oficial da confraria de empresários apaixonados pelo Galo (o símbolo e apelido carinhoso do time) será dentro de uma semana, quando eles deverão entregar à diretoria um cheque de R$ 1,5 milhão, para a conclusão do centro de treinamento.

A Vila Olímpica já se encontra em operação e dispõe de quatro campos de futebol, departamento de musculação e reabilitação, hotel com 20 apartamentos e área de lazer com piscinas aquecidas. As novidades são os alojamentos para jovens estrangeiros, principalmente dos EUA, que irão aprender futebol em suas instalações, por meio de programas de intercâmbio escolar.

A iniciativa mais importante da diretoria comercial, porém, deverá ser formalizada em abril, mês de início do campeonato brasileiro. O clube está fechando patrocínio com uma montadora automobilística sediada em São Paulo que, além de estampar a marca nas camisas, realizará um grande número de ações em Minas em conjunto com o Atlético. A remuneração do clube terá uma parte fixa e outra variável, sendo esta última proporcional ao aumento de vendas de veículos no estado. "Será um dos testes mais importantes para avaliar a força de nosso marketing. Caso a montadora amplie suas vendas em Minas, ela tende a alcançar a liderança nacional e o futebol, finalmente, mostrará o seu grande poder de vendas", argumenta Vido.

No entanto, como quase todos os grandes clubes brasileiros, o Atlético não navega apenas nesse esperançoso mar de rosas. O clube está encalacrado numa dívida de R$ 35 milhões com fornecedores, atletas e bancos e todas as suas receitas, estimadas em R$ 2 milhões mensais, só muito recentemente alcançaram as despesas. Isso sem falar em outros R$ 50 milhões referentes a impostos, que estão sendo quitados por meio do programa Refis.

O presidente Ricardo Guimarães, que vem se esforçando para reorganizar as finanças do clube, acabou de ser reconduzido à presidência pela quase unanimidade dos conselheiros. Guimarães espera que a diretoria comercial apresente uma receita mensal de R$ 250 mil ainda neste semestre. O dinheiro será utilizado, inicialmente, na redução da dívida, até que os grandes patrocínios sejam viabilizados. Com esses recursos, jogadores poderão ser contratados e o clube espera retomar o caminho da vitória - nos últimos quatro anos o Atlético não ganhou títulos. Exceto os que, até recentemente, eram cobrados do clube.

OUTROS TRECHOS DA REPORTAGEM QUE COMPROVA A FORÇA DA TORCIDA:

Estatísticas são números, e números são para serem mostrados. Vejam alguns comparativos simples, que mostram a verdadeira força da maior paixão dos mineiros, o GALO FORTE VINGADOR!

  • Vendas de camisas oficiais do Atlético, de quarta a sábado, antes do jogo contra o Cruzeiro: 2.845 camisas. Vendas de camisas oficiais do Cruzeiro, de segunda a sexta, após o jogo do título brasileiro: 1.480 camisas.
  • Público pagante na estréia do Cruzeiro na Libertadores, contra o Caracas: 11.078. Público pagante na estréia do Atlético no Mineirão pela Copa do Brasil, depois de um resultado adverso: 34.702.
  • Público pagante do Atlético, durante o Campeonato Brasileiro de 2002, quando o time terminou em sexto lugar: 414 mil, média de 18 mil por jogo. Público pagante do Cruzeiro, durante o Campeonato Brasileiro de 2003: 652.500, média de 14,5 mil por jogo. Público pagante total do Atlético, primeiro lugar do País, em todos os campeonatos brasileiros: 11.587.633 pagantes".

  • quinta-feira, abril 01, 2004

    O Galo ganhou ontem por 3 a 0 da Caldense em Poços de Caldas e somente perde a vaga de for derrotado por no mínimo quatro gols de diferença no jogo de volta sábado às 16hs no Mineirão.

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